quarta-feira, 28 de outubro de 2009

conhecendo a fauna do parque malwee




Um grande sonho e muito amor à natureza: eis os componentes que levaram uma empresa a montar um parque de um milhão e meio de metros quadrados .

Era uma vez, em uma pacata cidade do sul do Brasil, quatro minifúndios. Juntos, eles ocupavam aproximadamente 1,5 milhão de metros quadrados, entre pastos e plantações. Nestas terras, era bastante comum a presença de crianças brincando. Um dia, um desses garotos cresceu e, com ele, surgiu o sonho de fazer daquelas terras um enorme jardim. Nascia, assim, o Parque Malwee, no ano de 1978.

O calendário marcava o ano de 1982 quando o sonho de Wolfgang Weege se tornou realidade. Filho de imigrantes alemães e, então, presidente da Malwee Malhas, Wolfgang adquiriu as terras dos quatro minifúndios e executou o projeto do parque – seria uma associação recreativa para os funcionários da empresa. O espaço verde, entretanto, não ficou restrito aos funcionários – foi aberto a todos os moradores e visitantes de Jaraguá do Sul, uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, localizada nas proximidades de Joinville, Santa Catarina.

Hoje, aproximadamente 35 mil árvores respiram em bosques, em canteiros e à beira dos quinze quilômetros de estradas desenhadas no parque. Nativas ou não, eles dividem o espaço com um sem-fim de flores e folhagens ornamentais. Para cuidar de tudo isso, 15 funcionários revezam-se em atividades de plantio, limpeza, podas e na manutenção de um pequeno viveiro de mudas. A irrigação fica a encargo da chuva.

O resultado de tantos esforços é uma vegetação sem igual. No centro do parque, há um enorme lago. Ao seu redor, uma pista convida as pessoas para um passeio ou um cooper. Quem preferir, pode sentar-se à beira do lago e contemplar a exuberante natureza. Das águas calmas saltam botões de ninféias entre folhas largas, que repousam na superfície. Há inúmeras flores rosas, brancas, e (a maioria) roxas, à espera do melhor momento do dia para exibir suas pétalas.

No fundo das águas raramente tocadas pelo vento, a beleza se duplica. É possível admirar o reflexo de canteiros de lírio, sálvias e moréias. É como se o céu, as flores e as árvores mergulhassem nas águas, conciliando toda paisagem em uma só superfície.

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